sexta-feira 04 2010

MODERNIDADE

São dias de modernidade que até a nossa fé se acha descartável. O nosso lixo está cheio das ferramentas dos nossos ofícios. São pilhas e pilhas de monitores, teclados e impressoras, entre outros, que não se sabe o que fazer com o que agora é obsoleto.
Tentam nos colocar na mente preceitos e métodos que sabemos não são bíblicos, não condizem com o andar do cristão. As práticas e os interesses se sobrepõem às verdades e ao sentido da cruz.
Dizem que são tempos difíceis, mas parte dessa dificuldade é gerada pelos próprios mandantes dessa desacertada maneira de fazer o Cristianismo da era do ipod, do MP10 ou12 e do pen drive, da igreja virtual via web, na qual se pode assistir o culto com a mensagem mais adequada ao próprio espírito e não aquela advinda do Espírito Santo.
Perdão Senhor, se divaguei nestas poucas linhas, mas penso que se ao mundo viesses nestes dias, por certo numa manjedoura não nascerias, senão num carro de polícia amparado por socorristas em meio ao trânsito caótico das cidades. Em seguida serias conduzido por um pássaro de metal a uma maternidade. E, no andar que vemos as coisas, seu sacrifício sequer seria necessário. De ti saberíamos apenas pelas manchetes dos sangrentos televisivos vespertinos através de vídeos de um aparelho celular e da tua morte jamais se teria notícia. Mas isso é tudo do homem, que acredita não precisar de Ti. Que pensa que tudo pode e tudo sabe.
Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? Lc 18.8 b. Só Tu és Deus, Só Tu és poder, virtude e beleza. Tu és a própria natureza; És consolo; Tu és amor.

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