“Viver o que prega” não é “Pregar
o que vive”! Duas expressões muito utilizadas recentemente e de modo geral quem
as expressa faz de uma a outra e da outra a uma. Mas na verdade, não são a
mesma coisa. Em que consiste. Basta inverter os verbos das expressões. Ou seja,
para viver o que prega é necessário pregar antes de viver. Assim fica, podemos
dizer, fácil. Porque para viver o que se prega antes de tudo há uma preparação,
uma dedicação, comprometimento com a verdade, com a palavra, porque primeiro
vem a mensagem que certamente influirá antes na vida do pregador e, quem se
enquadrar aqui, certamente terá temor. Agora para pregar o que se vive –
invertendo – é preciso viver e viver bem, dignamente, uma vida que valha para
servir de exemplo, que possa ser exposta nos púlpitos, na sociedade, sem
preocupação de vergonha, escândalo. Pregar o que vive acaba por exigir mais que
viver o que prega, porque a mentira ronda aqueles que se mostram vividos em
conformidade com a Palavra de Deus, que se põe como exemplos de família e Deus
não se agrada destas coisas. Deus olha com maior achego aos que pregam e
retornam aos seus lares e cumprem aquilo que lhe foi ministrado desde a
preparação até a hora da entrega da mensagem.